Ser peruano é ser um
"bom garfo". A expressão, que designa todos aqueles que se entregam
aos prazeres da boa comida, cabe perfeitamente para descrever o povo que tem,
entre seus costumes mais arraigados, o hábito de cozinhar e comer bem.
O viajante que chega
ao Peru é logo surpreendido com a culinária do país que a cada dia ganha mais
reconhecimento internacional. A receita do sucesso é pegar a enorme variedade
de ingredientes vindos dos Andes e do mar e depois misturá-las com as influências
européias, africanas e asiáticas dos seus imigrantes. Em seguida deixar
cozinhar por aproximadamente 500 anos. Ao final, servi-lo temperado com
criatividade e muito aji, condimento de origem andina que compõe a maioria dos
pratos do país.
Lima é, sem dúvida, o
lugar onde a comida peruana se expressa com mais força. Pois é na sua capital
que estão reunidos os sabores típicos de todas as regiões do Peru, além dos
melhores chefes, restaurantes e escolas de cozinha. A rica e variada oferta
culinária da cidade a converteu em capital gastronômica da América do Sul.
A tarefa número um
para quem quer apostar em um roteiro gastronômico pela cidade é experimentar o
ceviche. O prato, preparado à base de peixe e mariscos cozidos ao limão, é a
grande estrela da cozinha nacional e uma verdadeira mania entre os limenhos.
Entre as centenas de
cevicherias da capital, dois lugares pouco conhecidos pelos turistas, mas muito
reconhecidos pelos locais, colocam-se imperdíveis. Não somente pela alta
qualidade dos pratos, mas também pelas histórias memoráveis do seu chefes
anfitriões, que recebem os clientes em seus restaurantes/casas, sem fachada,
nem letreiro e com reserva antecipado.
Cinema
Falar de um cinema
peruano anterior a meados dos 1990’ é uma tarefa bastante ingrata, uma vez que
a produção deste período, além de extremamente escassa, era levada a cabo por
uns poucos realizadores que trabalhavam conforme sua visão particular, sem
nenhum aparente intuíto de trabalhar conjuntamente para produzir um material
homogêneo. Destes primeiros criadores se destaca Armando Robles Godoy, que
durante sua carreira dirigiu seis longa-metragens, quatro deles entre as
décadas de 1960’ e 1970’, e algumas dezenas de curtas. Sendo que seu filme
Espejismo de 1972 chegou a ser indicado ao Globo de Ouro na categoria de melhor
filme estrangeiro. Além disso, em 1966 ele começou a primeira oficina de cinema
do Peru que funcionou por mais de trinta anos.
Talvez eu esteja
sendo injusto (caso isso seja verdade, por favor, me avisem para que eu faça as
devidas correções e me desculpem), mas não acho que valha muito a pena
adicionar outras informações sobre o cinema realizado no Peru antes de meados
1990’. Eu poderia dizer qual foi o primeiro filme ficcional peruano já
realizado (Negocio al Agua - 1913), ou contar sobre filmes estrangeiros
filmados no país (Fitzcarraldo, Anaconda), ou mesmo sobre peruanos que realizam
seu trabalho em outros países (Luis Llosa). Mas essas informações não me
parecem relevantes para o intuito desta postagem. Assim, apenas informarei dois
lugares onde você encontrará conteúdo interessante sobre a história do cinema
no Peru aqui ou aqui (apenas em espanhol).
O Peru é o país com a
mais importante cultura pré-colombiana de todo o continente americano. Sabe
disso e tem buscado, especialmente neste começo de século, resgatar e valorizar
este patrimônio, o que tem se mostrado muito importante para o turismo na
região.
nomes:Thalita Khatelin
Victiria Siqueira
Rafhaela Santos
Larissa Moura
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