domingo, 26 de agosto de 2012

Gastronomia




Ser peruano é ser um "bom garfo". A expressão, que designa todos aqueles que se entregam aos prazeres da boa comida, cabe perfeitamente para descrever o povo que tem, entre seus costumes mais arraigados, o hábito de cozinhar e comer bem.

O viajante que chega ao Peru é logo surpreendido com a culinária do país que a cada dia ganha mais reconhecimento internacional. A receita do sucesso é pegar a enorme variedade de ingredientes vindos dos Andes e do mar e depois misturá-las com as influências européias, africanas e asiáticas dos seus imigrantes. Em seguida deixar cozinhar por aproximadamente 500 anos. Ao final, servi-lo temperado com criatividade e muito aji, condimento de origem andina que compõe a maioria dos pratos do país.

Lima é, sem dúvida, o lugar onde a comida peruana se expressa com mais força. Pois é na sua capital que estão reunidos os sabores típicos de todas as regiões do Peru, além dos melhores chefes, restaurantes e escolas de cozinha. A rica e variada oferta culinária da cidade a converteu em capital gastronômica da América do Sul.

A tarefa número um para quem quer apostar em um roteiro gastronômico pela cidade é experimentar o ceviche. O prato, preparado à base de peixe e mariscos cozidos ao limão, é a grande estrela da cozinha nacional e uma verdadeira mania entre os limenhos.

Entre as centenas de cevicherias da capital, dois lugares pouco conhecidos pelos turistas, mas muito reconhecidos pelos locais, colocam-se imperdíveis. Não somente pela alta qualidade dos pratos, mas também pelas histórias memoráveis do seu chefes anfitriões, que recebem os clientes em seus restaurantes/casas, sem fachada, nem letreiro e com reserva antecipado.

Cinema

Falar de um cinema peruano anterior a meados dos 1990’ é uma tarefa bastante ingrata, uma vez que a produção deste período, além de extremamente escassa, era levada a cabo por uns poucos realizadores que trabalhavam conforme sua visão particular, sem nenhum aparente intuíto de trabalhar conjuntamente para produzir um material homogêneo. Destes primeiros criadores se destaca Armando Robles Godoy, que durante sua carreira dirigiu seis longa-metragens, quatro deles entre as décadas de 1960’ e 1970’, e algumas dezenas de curtas. Sendo que seu filme Espejismo de 1972 chegou a ser indicado ao Globo de Ouro na categoria de melhor filme estrangeiro. Além disso, em 1966 ele começou a primeira oficina de cinema do Peru que funcionou por mais de trinta anos.

Talvez eu esteja sendo injusto (caso isso seja verdade, por favor, me avisem para que eu faça as devidas correções e me desculpem), mas não acho que valha muito a pena adicionar outras informações sobre o cinema realizado no Peru antes de meados 1990’. Eu poderia dizer qual foi o primeiro filme ficcional peruano já realizado (Negocio al Agua - 1913), ou contar sobre filmes estrangeiros filmados no país (Fitzcarraldo, Anaconda), ou mesmo sobre peruanos que realizam seu trabalho em outros países (Luis Llosa). Mas essas informações não me parecem relevantes para o intuito desta postagem. Assim, apenas informarei dois lugares onde você encontrará conteúdo interessante sobre a história do cinema no Peru aqui ou aqui (apenas em espanhol).

O Peru é o país com a mais importante cultura pré-colombiana de todo o continente americano. Sabe disso e tem buscado, especialmente neste começo de século, resgatar e valorizar este patrimônio, o que tem se mostrado muito importante para o turismo na região. 


nomes:Thalita Khatelin
Victiria Siqueira
Rafhaela Santos
Larissa Moura

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